Pra não dizer que eu não falei do ódioDigo que isso daí não me faz bemEntão eu excluí do que minha alma contémAinda sinto nojo, sinto pena e raiva de alguémMas sei que meu jeito, meu mal, meu defeitoFazem com que alguém sinta isso por mim também
Cresci sem mãe, ninguém pode ocupar o lugarFechei meu peito e passei sete anos sem chorarQuando eu chorei, foi pra minha alma se lavarEntão me tranquei, me calei, me entregueiE chorei por sete horas sem pararHoje o que eu quero é só sorrirMeu coração blindado limita as palavras que podem atingirEntão fala aí babaca, ataca quem luta por tiMinha alma pulveriza a faca de quem tenta me ferir
"E se" diz Rashid, eu digo e sóNós sabemos o que o nosso coração diz que é melhorCada um escuta a voz de Deus de um jeitoEntão se tu quer me mudar pra que eu faça direitoEntão faça você, já que tu és tão perfeitoVejo que falta disciplina, éPode deixar que os mal criado a vida ensinaColeciono parceiros na caminhadaInimigos não coleciono, não me relaciono, não me emocionoPor eles não sinto nada
Digo obrigado ao meu senhorPor ser quem souPor conhecer quem conheciPor ter amado quem me amouPor ter vivido o que viviE sim obrigado, senhorPor ter mais gente por mim, do que contra mimNinguém pagou minhas contasNinguém enxugou minhas lágrimasNinguém viveu minha vidaNinguém escreveu minhas páginasDeus nos deu boca sim, pra comer, pra falarMas ele não deu só a boca, a bosta sai de outro lugarMeu sentimento cresce, cria asas, quer voarDaí escrevo rap solto pra alguém escutarAgrada alguns, naturalmente outros vão detestarMas eu faço por mim, errado é se eu mudar pra te agradar
E pra não dizer que eu não falei do ódioDigo pra que falar?Falar sobre o demônioÉ igual um convite pra ele entrarJá vi espíritos por mais que ninguém acrediteE o meu palpiteÉ que entre os vivos existe muito mais maldadePor isso eu preciso que evite
Politicagem demaisPromessas de um mundo melhorMal ensina escrever, dizer que o bastanteSaber tabuada de corLimitar o menorSem chances pro menino virar doutorMas foi o bastante pra ele ir pra ruaNa febre do rato de fato tocando terrorMorre um irmão com tiros na rua de trásMe faz pensar mais nisso, e esquecer das coisas banaisMundo louco que leva meus manosVão sumindo ao longo dos anosDe onde viemos, pra onde vamosTodos pecamos, por que nos julgamos?Então
Só quero mesmo um bom rolê com os meus parceirosPra ver que na vida da genteA gente precisa buscar bem mais que dinheiroTalvez um dia a gente aprenda a dar mais valorPro que nos traz pazE menos valor pro que traz rendaVai lá pra sua fazendaCom as suas cabeças de gadoNa sua Mercedes prataCom a sua modelo do ladoPula na piscina com a sua mina, meu chegadoAgora acorda 'tá na hora de descer do seu busão lotadoMeninos virgens de sofrimento na vida vão peidarQuando o bicho pegar e te apertar
Folhas caíram, tempos passaramMuito mentiram, muitos erraramMais muitos correram atrás do prejuDedicaram, então deram a volta por cima e acertaramMais obras serão construídas, aprendi com o meu pai que é pedreiroE eu brincava com a pá, com colher de cimentoNo barro assistindo o guerreiroCarregava tijolo só por diversãoOu pra ver o olhar de orgulho daquele negão vindo do PiauíConstruindo aqui muito mais do que entulho
Força e coragem pra minha família de sangue e de ruaDa luz da lâmpada e também da luz da luaPra quem se identifica, mostra pros amigosE pode dizer que essa é sua, falô?Já tive ódio demais, hoje eu só busco o amor (busco o amor)
Muita paz, muita paz, muito amor, (muito amor) fui!
Fonte: LyricFind
Compositores: Carlos Henrique Benigno / Jose Tiago Sabino Pereira
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